Ninguém vai te salvar (No one will save you, 2023). Dir: Brian Duffield. Star+. Bom filme de suspense/terror envolvendo alguns invasores bem familiares. Acho que não é spoiler, mas, AVISO DE SPOILERS. Kaitlyn Dever, sempre excelente, é Brynn. Ela é uma garota que vive sozinha em um casarão enorme, afastado da cidade. Brynn é bem analógica; ela costura roupas, dança ao som de discos de vinil e tem um telefone fixo pendurado na parede. Ela passa o dia arrumando uma cidade em miniatura que mantém sobre uma mesa, e escreve longas cartas, à mão, para a melhor amiga. Quando vai à cidade postar algumas encomendas, porém, ninguém retorna seus acenos ou sorrisos. Há algo errado aqui, mas não sabemos o quê. Chega a noite e, surpresa, um alien invade a casa dela.
Há várias cenas com bons sustos mostrando Brynn tentando sobreviver ao bicho. O visual do ET é aquele tradicional, cabeça e olhos grandes, corpo esquelético, mas este faz uns sons bem assustadores também. Por um momento achei que o filme fosse se passar só durante esta noite, mas ele vai além, com boas surpresas.
Estou tentando me lembrar se há uma troca sequer de diálogos entre dois personagens, mas creio que não (ou, ao menos, não entre dois seres humanos). Kaitlyn Dever passa tudo com olhares e linguagem corporal. Algumas informações sobre o passado dela são comunicadas através de trechos das cartas, fotos e olhares dos personagens.
Há alguns pontos negativos, como o fato de que a garota, sozinha e de aparência frágil, consegue enfrentar os ETs por diversas vezes. O terceiro ato vai te deixar um pouco perdido e o significado do final é aberto a interpretações; mas é um filme eficiente e bem feito, com um estilo "retrô" que lembra filmes de invasões extraterrestres dos anos 1950 ou episódios de "Além da Imaginação". Disponível na Star+
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