A Máquina Infernal (The Infernal Machine, 2022). Dir: Andrew Hunt. Paramount+. Guy Pearce já viu dias melhores. Ele é a única coisa interessante neste filme lento, longo e perdido na Paramount+. Pearce é um escritor chamado Bruce Cogburn, que vive em uma cidadezinha isolada por causa de um trauma do passado. Ele havia escrito um livro chamado "A Máquina Infernal", pelo qual ganhou muito dinheiro e prêmios. O problema é que ele serviu de inspiração para um assassino cometer um massacre em uma universidade dos EUA. Horrorizado, o escritor resolveu se isolar da sociedade e nunca mais escrever outro livro.
O caso é que ele começa a receber uma série de cartas de um desconhecido, lhe pedindo uma entrevista e perguntando sobre um livro novo. Cogburn deixa longos recados em uma secretária eletrônica dizendo que não tem interesse em voltar a escrever, mas as cartas continuam chegando e ele se sente incomodado. Guy Pearce faz o que pode para dar vida a um clichê ambulante, o escritor alcoólatra que vive pela sua "arte". Alice Eve interpreta uma policial que tenta ajudar o escritor. Jeremy Davies, que também já viu dias bem melhores (ele esteve em "O Resgate do Soldado Ryan", de Spielberg), faz um personagem bizarro, que demora a dar as caras. O filme até começa bem, mas não sai da mesmice e dos mistérios sem sentido. Visto na Paramount+ (da Amazon Prime).
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