O curioso desses filmes é que, ao contrário de James Bond, é tudo bem assexuado. Há um bocado de mulheres bonitas soltando faíscas ao lado de Cruise, como Ferguson, Atwell, Kirby ou a canadense Pom Klementieff (que parece personagem de anime), mas o máximo que acontece é uns abraços e apertos de mão. Ethan Hunt já foi casado na série e a esposa (ou ex, não lembro mais) é mantida longe pela segurança dela, mas é curioso como, nos filmes recentes, ninguém mais transa (como diz um amigo meu). Ah, sim, este filme é só a primeira de duas partes; Cruise recentemente declarou que, assim como Harrison Ford, quer fazer filmes até os 80 anos, então é de se esperar que Missão: Impossível não vá embora tão cedo. Visto no cinema (cercado por fãs de Barbie).
quinta-feira, 20 de julho de 2023
Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1 (Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One, 2023)
Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1 (Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One, 2023). Dir: Christopher McQuarrie. Antes de falar no Missão: Impossível, uma história; fui ao shopping tranquilo, achando sinceramente que chegaria lá e encontraria ingresso para assistir "Oppenheimer" no IMAX. Afinal, há algumas semanas fiz exatamente isso para ver "Indiana Jones" na estreia, sem filas e com cinema com meia lotação. Só que não; um MAR de garotas (e garotos... e gente não tão jovem assim) vestindo rosa tomava o shopping e o saguão do cinema. Uma "Barbie-mania" impressionante. Pior... quem não conseguiu ingresso para Barbie comprou para ver Oppenheimer e...fiquei sem entrar. Então...
O novo "Missão: Impossível" (que nem sei em que número está) é deliciosamente bom. Tom Cruise e sua trupe estão ótimos e o filme, como produto, é extremamente bem feito. A câmera de Christopher McQuarrie está sempre em movimento, mas você nunca perde a geografia das cenas ou o enquadramento dos personagens. A trama, claro, é absurda. Tem algo a ver com uma chave, que se divide em duas partes, que serve para controlar uma "Entidade". Não estamos falando de nada espiritual, mas do mais novo bicho papão da sociedade, a Inteligência Artificial. Em tempos de ChatGPT e Dall-E, o roteiro do novo M:I me pareceu bem atual, apesar de saber que o filme ficou em produção por anos.
O elenco habitual composto por Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames é acompanhado por alguns que já vimos antes, como Rebecca Ferguson e Vanessa Kirby, e rostos novos, como Hayley Atwell e Shea Whigham. O Ethan Hunt de Cruise se tornou o novo 007 nos últimos anos e, pessoalmente, acho bem mais divertido. Há grandes cenas de perseguição e correria pelas ruas de Roma, os canais de Veneza, um aeroporto de Abu Dhabi e nas areias do deserto. Achei curioso como todas elas funcionam muito melhor do que nas cenas do recente "Indiana Jones". Cruise traz um humor bem vindo a estas cenas, principalmente contracenando com Hayley Atwell. E, sim, há a já famosa (e muito marketeada) sequência do salto com moto de um penhasco, em que Cruise realmente teria se lançado em queda livre de um pico dos Alpes. A cena é boa mas, sinceramente, achei bem mais interessante (e agonizante) uma sequência em que Cruise e Atwell tentam escalar os vagões de um trem caindo.
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