O Troll da Montanha (Troll, 2022). Dir: Roar Uthaug . Netflix. Filme norueguês de monstros que funciona melhor se for encarado como uma paródia aos filmes catástrofe americanos. Há muito da estrutura das produções de Roland Emmerich aqui.
Nora (Ine Marie Wilmann) é uma palenteologista que é chamada para um encontro com a primeira ministra da Noruega. Alguma coisa aconteceu durante as escavações em uma montanha, e grandes marcas são vistas na região. As marcas têm claramente o formato de pegadas, mas ninguém quer dizer o óbvio: alguma criatura gigante saiu andando de dentro da montanha. Por coincidência, Nora é especialista em folclore, alimentada por histórias contadas pelo pai, Tobias (Gard B. Eidsvold). Não demora muito e eles descobrem que a criatura é um "troll" da montanha, com direito a barbicha, rabo e tudo.
Como disse, o roteiro segue a linha de filmes como "Independence Day" e "Godzilla", de Roland Emmerich, em que um cientista desacreditado ganha importância diante de fatos extraordinários. Nora, um assistente do governo e um capitão do exército tentam lidar com a criatura gigante, que é imune ao armamento pesado dos militares. O filme se leva a sério e tem produção bem feita. Por incrível que pareça, não é a primeira vez que trolls são vistos em grandes produções; "O Caçador de Trolls", de 2010, já mostrava os monstros lutando contra humanos modernos. Se não levar a sério, dá para se divertir. Tá na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário