A Coleção Invisível (2012). Dir: Bernard Attal. Netflix. Hmmmm, não vale a visita. Vladimir Brichta é Beto, filho de um antiquário que comprava e vendia obras de arte em Salvador. Um alemão aparece na loja em busca de umas gravuras antigas, que valeriam uma fortuna. Beto investiga nos documentos do pai e descobre que ele teria vendido estas gravuras para um fazendeiro no interior do estado. Ele vai até lá e tenta entrar em contato com o fazendeiro (interpretado por Walmor Chagas), mas tanto a mulher (Clarisse Abujamra) quanto a filha (Ludmila Rosa) do homem reagem violentamente às tentativas de aproximação de Beto. Por que tanto mistério? O título do filme (baseado em um conto de Stefan Zweig) meio que já dá a dica.
Filme lento, com cenas que não levam a lugar algum (no começo, por exemplo, Beto escapa da morte ao sair de um carro que se envolve em um acidente fatal). Há uma cena entre Brichta e Paulo César Peréio em que este último promete que vai levá-lo ao fazendeiro no dia seguinte, mas não se fala mais no assunto. A mãe de Brichta tenta se matar e o faz voltar a Salvador. Em outra cena estranha, Brichta começa a chorar, por nada, no meio da floresta. "A Coleção Invisível" se parece muito com aqueles curtas metragens de faculdade, cheios de "semiótica" mas pouco cinema. Tá na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário