Nem tudo é o que parece (Layer Cake, 2004). Dir: Matthew Vaughn. Netflix. Eita que faz quase um mês que não escrevo por aqui (faltou inspiração). Pensar que este filme tem quase 20 anos. "Layer Cake" é daqueles filmes de crime britânicos que até são bons, mas que quase colocam tudo a perder com um estilo cheio de cenas "espertas" e cacoetes. Não é coincidência que Matthew Vaughn, o diretor, produziu alguns filmes de Guy Ritchie, o campeão de filmes estilosos, mas geralmente vazios.
Daniel Craig, às vésperas de se tornar James Bond, aqui é um traficante de cocaína que pretende se aposentar. Como geralmente acontece com personagens à beira da aposentadoria, as coisas não saem como ele espera. A trama é bem confusa e envolve a procura pela filha de um chefão do crime e a venda de 1 milhão de pílulas de ecstasy roubadas da máfia sérvia. No elenco encontramos um jovem Tom Hardy, além de Michael Gambon, Sally Hawkins, Colm Meany, Burn Gorman, entre outros. Sienna Miller, coitada, aparece em duas, talvez três cenas, como a "loira gostosa" do filme.
Como disse, tudo é cheio de estilo, com efeitos especiais colando planos sequência que acompanham a narração do personagem de Craig (que, curiosamente, não tem nome). É bem feito, violento às vezes e com aquele tipo de humor bem britânico. Está mais par Guy Ritchie, porém, do que para Scorsese. Tá na Netflix.
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