Águas Profundas (Deep Water, 2022). Dir: Adrian Lyne. Amazon Prime Video. Filme bobo sobre um casal bobo em um roteiro bobo, "Águas Profundas" marca a volta de Adrian Lyne à direção depois de 20 anos. Lyne ficou famoso com uma série de filmes nos anos 80 e 90 que, se não eram obras primas, ao menos eram interessantes, como "Flashdance"(1983), "Nove e meia semanas de amor" (1986), "Atração Fatal" (1987), "Alucinações do passado" (1990) e "Proposta Indecente" (1993).
Aqui ele dirige Ben Affleck e Ana de Armas em um suposto "suspense erótico" baseado em livro de Patricia Highsmith (da série de livros sobre Tom Ripley) de 1957. Affleck e Ana de Armas são um casal em crise. Ele é um milionário que ficou rico com a invenção de um chip usado em drones militares; ela é uma mulher vibrante que está sempre provocando o marido com uma série de "amigos" que ela traz para casa ou exibe para todo mundo. Affleck está em piloto automático, com aquele jeito Ben Affleck de interpretar; suas cenas mais "quentes" não são com Ana de Armas, mas quando ele está interagindo com sua criação de caracóis (sério). Ana de Armas está sempre ligeiramente bêbada, dançando, cantando ou tirando a roupa (em cenas breves, longe dos tempos em que Adrian Lyne fazia filmes com Kim Basinger ou Glen Close).
O personagem de Affleck finge não ligar para as infidelidades da esposa, mas não demora muito para alguns corpos começarem a aparecer. Oh, o suspense! Quem acaba roubando a cena (de todos os modos errados possíveis) é uma garota que interpreta a filha do casal, Grace Jenkins. Ela é uma garota precoce, que tem vários diálogos profundos com o pai ("Por que a mamãe age diferente quando está com outras pessoas?") e chega até a ganhar uma cena nos créditos finais, cantando e dançando. Disponível na Amazon Prime Video.
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