O Assassino de Clovehitch (The Clovehitch Killer, 2018). Dir: Duncan Skiles. Netflix. Suspense razoável que funciona muito melhor na primeira metade, "O Assassino de Clovehitch" se passa em uma cidade pequena dos EUA. Um serial killer havia matado dez mulheres na região há uma década, mas a cidade ainda está em luto pelas vítimas. Os crimes pararam de repente, mas todos os anos a cidade faz uma homenagem aos mortos. Tyler (Charlie Plummer) um típico adolescente de 16 anos, vive com uma família religiosa comandada pelo seu pai, Don (Dylan McDermott); Don é sempre alto astral e é líder dos escoteiros da cidade, o que significa que ele é bom em fazer nós.
Ok, uma noite Tyler sai para namorar na van do pai e a garota encontra uma foto perturbadora de uma mulher nua, amarrada em pose sadomasoquista. Logo a cidade toda acha que Tyler é um "pervertido", mas o rapaz começa a desconfiar que o pai, religioso e "homem de bem", não é o que parece. Como agir quando se desconfia que o próprio pai seja um serial killer? Esta primeira metade do filme, como disse, é a melhor e cria um bom suspense. Mais para frente, no entanto, os acontecimentos se tornam meio forçados e difíceis de acreditar. Tyler é auxiliado na investigação pela garota "nerd" da cidade, Kassi (Madisen Beaty), que obviamente tem um motivo pessoal para procurar pelo assassino.
O filme não é ruim, mas não me envolveu muito. As crises de consciência do rapaz por desconfiar do próprio pai não me soaram honestas e a relação entre os dois me pareceu mais a de um tio e sobrinho do que entre pai e filho. Há uma reviravolta interessante no terceiro ato mas o final, se você pensar um pouco, não faz muito sentido. Tá na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário