Jolt: Fúria Fatal (Jolt, 2021). Dir: Tanya Wesler. Amazon Prime. Filme tonto. Kate Beckinsale é Lindy, uma mulher que tem um problema genético; desde criança, ela não consegue controlar a fúria. Depois de passar por vários tratamentos, ela agora vive com um colete elétrico que ela aciona toda vez que fica com raiva. Beckinsale está sempre com a boca semi aberta, como uma modelo em uma sessão de fotos, e fica fazendo poses do começo ao final do filme.
O psiquiatra dela (interpretado por Stanley Tucci) sugere que ela saia com alguém, namore, tente ser "normal" por um tempo. Entra então Justin (Jai Courtnay), um contador por quem ela se apaixona loucamente depois de apenas uma noite juntos. Só que o cara aparece morto no dia seguinte, o que faz com que Lindy jure vingança. Bocejos.
O filme é todo estilizado, com cores fortes e visual de história em quadrinhos. Lindy é uma espécie de John Wick feminino, dando porrada em todos que aparecem pela frente. Os vilões (obviamente envolvidos com a máfia russa, ou algum clichê do tipo) poderiam simplesmente dar um tiro na cabeça dela, mas aí não teria filme, então há várias cenas em que eles ameaçam torturá-la, etc. Bobby Cannavale e Laverne Cox interpretam dois policiais incompetentes. Cenas violentas são intercaladas com sequências ridículas, como uma em que Lindy pega bebês recém nascidos e fica jogando em direção a uma policial. Sério. Disponível na Amazon Prime.
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