A Vigilante (A Vigilante, 2018). Dir: Sarah Daggar-Nickson. Netflix. Olivia Wilde é uma sobrevivente de abuso doméstico que resolveu ajudar mulheres na mesma situação. Ela aprendeu artes marciais, pratica centenas de socos todos os dias e recebe pedidos de ajuda de dezenas de pessoas. Em um de seus casos, ela pede ao marido de uma "cliente" que transfira 75% do dinheiro para a esposa e a deixe; quando ele se recusa, ela o faz se arrepender por isso.
Poderia ser simplesmente um filme de "porrada" inconsequente, mas "A Vigilante" é quase um documentário sobre violência doméstica. As cenas rápidas de violência são intercaladas por sequências em que mulheres contam suas histórias em grupos de apoio. Os depoimentos são tão realistas que me pergunto se não são histórias reais.
Olivia Wilde está muito bem. Há algumas cenas em que ela tem ataques de ansiedade e ela impressiona na interpretação. O filme é bem lento e quase sem música. Há um confronto final que pode até parecer clichê, mas o roteiro de Sarah Daggar-Nickson mostra que a vingança é sim um prato melhor servido frio. Tá na Netflix.
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