Tem de tudo, é até difícil fazer uma sinopse mas, resumidamente, a série parte de uma morte acidental causada por Mateo Vidal (Mario Casas). Em uma briga em frente a uma boate, Mateo empurra um rapaz chamado Daniel, que morre ao bater a cabeça. A partir desta morte, a série fala sobre uma freira que foi assassinada em um convento; sobre prostitutas exploradas por um cafetão; sobre umas fitas de vídeo que podem derrubar homens poderosos; sobre um casal tendo que lidar com a morte do filho; sobre uma policial traumatizada com o suicídio do pai... e assim por diante. A trama é tão complicada que, de vez em quando, a série apela para o recurso de ter um personagem explicando exatamente o que aconteceu, em montagens cheias de flashbacks. Lembra um pouco os desenhos do Scooby-doo, quando tudo se explicava no final.
É muito bem filmada e o elenco, em geral, é bastante competente. Infelizmente o ator principal, Mario Casas, tem um estilo meio "Ben Affleck" de interpretação, bastante limitado, que prejudica algumas cenas. Aura Garrido, Ana Wagener, Anna Alárcon, Jose Coronado, Martina Gusman, entre vários outros, fazem um bom trabalho (muitos deles já trabalharam com Oriol Paulo em outros filmes). Série intrigante, que mantém o interesse até o final. PS: a primeira metade do último capítulo quase coloca tudo a perder; o roteiro fica fantástico demais. Tá na Netflix.
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