Um ano depois de "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", o diretor Peter Jackson (e legiões de produtores, artistas de efeitos especiais, atores, figurantes, etc) coloca nas telas "O Hobbit: A Desolação de Smaug", capítulo dois da trilogia re-imaginada por Jackson a partir do singelo livro escrito por J.R.R. Tolkien lá nos idos do século XX.
O filme ainda é muito longo, mas é fato de que o ritmo é mais rápido do que o anterior. Bilbo Baggins (Martin Freeman, divertido), o mago Gandalf (Ian McKellen) e 13 anões continuam a jornada pela Terra Média em direção da Montanha Solitária, antigo reino dos anões. O lugar foi tomado pelo cruel e gigantesco dragão Smaug (na voz GRAVE de Benedict Cumberbatch, de "Além da Escuridão: Star Trek"), e os anões querem retomar seu lugar de direito. Eles são liderados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), e a impressão que se tem é que Peter Jackson está tentando dar a Thorin semelhanças com Aragorn (Viggo Mortensen) que, na trilogia do "Senhor dos Anéis", também era o filho de um rei deposto, tentando retomar seu lugar. Só que não é tão fácil humanizar (ou enobrecer) personagens tão caricatos quanto os 13 anões criados por Tolkien (lembrando que o trabalho original era um livro infantil). Os aventureiros entram na Floresta Sombria, enfrentam um grupo de aranhas gigantes e acabam prisioneiros dos Elfos liderados pelo Rei Thranduil (Lee Pace), pai de Légolas (Orlando Bloom), que não aparece no livro original mas foi trazido de volta por Jackson para esta aventura. Bloom está doze anos mais velho do que nos filmes anteriores e, apesar da idade (e peso) maiores serem aparentes, seu personagem ainda faz a alegria dos fãs. Na sequência mais acelerada do filme, em que Bilbo e os anões fogem em uma corredeira dentro de barris, Légolas mata dezenas de orcs enquanto salta de barril em barril, pulando por cima de galhos e realizando outras acrobacias de arco e flecha em punho. Os orcs, falando nisso, são os típicos vilões feios e descartáveis que podem ser mortos pelos heróis sem problemas de consciência.
O filme ainda é muito longo, mas é fato de que o ritmo é mais rápido do que o anterior. Bilbo Baggins (Martin Freeman, divertido), o mago Gandalf (Ian McKellen) e 13 anões continuam a jornada pela Terra Média em direção da Montanha Solitária, antigo reino dos anões. O lugar foi tomado pelo cruel e gigantesco dragão Smaug (na voz GRAVE de Benedict Cumberbatch, de "Além da Escuridão: Star Trek"), e os anões querem retomar seu lugar de direito. Eles são liderados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), e a impressão que se tem é que Peter Jackson está tentando dar a Thorin semelhanças com Aragorn (Viggo Mortensen) que, na trilogia do "Senhor dos Anéis", também era o filho de um rei deposto, tentando retomar seu lugar. Só que não é tão fácil humanizar (ou enobrecer) personagens tão caricatos quanto os 13 anões criados por Tolkien (lembrando que o trabalho original era um livro infantil). Os aventureiros entram na Floresta Sombria, enfrentam um grupo de aranhas gigantes e acabam prisioneiros dos Elfos liderados pelo Rei Thranduil (Lee Pace), pai de Légolas (Orlando Bloom), que não aparece no livro original mas foi trazido de volta por Jackson para esta aventura. Bloom está doze anos mais velho do que nos filmes anteriores e, apesar da idade (e peso) maiores serem aparentes, seu personagem ainda faz a alegria dos fãs. Na sequência mais acelerada do filme, em que Bilbo e os anões fogem em uma corredeira dentro de barris, Légolas mata dezenas de orcs enquanto salta de barril em barril, pulando por cima de galhos e realizando outras acrobacias de arco e flecha em punho. Os orcs, falando nisso, são os típicos vilões feios e descartáveis que podem ser mortos pelos heróis sem problemas de consciência.
O ponto alto, claro, é o confronto com o enorme dragão Smaug, uma fera de tamanho descomunal, que "causa terremotos quando se move e tufões quando agita as asas". Mas é um dragão que fala com o inglês impecável de Benedict Cumberbatch e os diálogos irônicos de Tolkien, e é realmente divertido ver o pequeno Bilbo tentando salvar a própria vida através da lábia. O filme é visualmente espetacular e há sequências de ação suficientes para agradar qualquer fã. Paralelo à trama do livro original, Peter Jackson e seus roteiristas vão tentando criar pontes com a trilogia original do "Senhor dos Anéis", o que não deixa de ser ambicioso, apesar de soar forçado em diversos momentos. A trama termina no meio a uma cena de ação, deixando o público em suspense para a conclusão da saga, daqui um ano. Com altos e baixos, "A Desolação de Smaug" é melhor do que o anterior, embora poderia ser melhor ainda se Jackson não tivesse tanto apego com as horas e horas de material filmado. Mesmo comercialmente falando, um filme entre uma hora e meia e duas horas renderia muito mais. Faz falta alguém com poder para pegar o filme e cortar, tranquilamente, uns quarenta, cinquenta minutos (material que poderia se tornar "extra" no DVD) de cenas desnecessárias.
Câmera Escura
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