domingo, 13 de outubro de 2013

Gravidade

O diretor mexicano Alfonso Cuarón, que não laçava um filme no cinema desde o excepcional "Filhos da Esperança" (2006), volta à tela grande com um espetáculo audiovisual de tirar o fôlego. "Gravidade" segue a linha de bons filmes realizados sobre astronautas, de "2001 - Uma Odisséia no Espaço" (1968), obra-prima de Stanley Kubrick, passando por filmes como "Os Eleitos" (1983), de Philip Kaufmann, ou "Apollo 13", de Ron Howard. Cuarón é um mestre em reger planos sequência que duram por vários minutos (quem não se lembra daquela sequência incrível passada dentro de um carro em "Filhos da Esperança") e, em "Gravidade", usa e abusa do cinema digital, criando sequências intermináveis que mesclam com perfeição efeitos especiais com interpretações de atores de carne e osso (Sandra Bullock e George Clooney).

O filme transcorre como uma longa sequência que se passa quase que em tempo real, mostrando desde o momento em que Bullock e Clooney ficam "náufragos" no espaço após o ônibus especial deles ser destruído por uma chuva de detritos espaciais, até um final apoteótico (e bastante metafórico), que não vamos revelar.

Assista à crítica em vídeo, abaixo, e deixe seus comentários.



Câmera Escura

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