Em minha crítica para "X-Men Origens: Wolverine" (2009), o péssimo filme solo do herói interpretado por Hugh Jackman, eu dizia que "não há como ter muita empatia com um personagem indestrutível, imortal e que ainda se esquece de tudo o que aconteceu." O filme afundou nas bilheterias e os produtores resolveram se redimir do erro. Dirigido pelo competente James Mangold (de "Os Indomáveis", 2007), "Wolverine: Imortal" faz de tudo para humanizar Logan levando o personagem para o Japão, onde ele encontra um homem que lhe oferece a chance de se tornar mortal.
Um flashback impressionante nos leva à Nagazaki no lançamento da bomba atômica em agosto de 1945. Logan estava preso em um campo de prisioneiros e salva a vida de um soldado japonês durante a explosão. Décadas mais tarde, este soldado se tornou um empresário milionário chamado Yashida (Haruhiko Yamanouchi) que está à beira da morte. Logan, apesar de sonhar todas as noites com a Morte (que aparece na forma de Famke Janssen, a Jean Grey dos filmes dos "X-Men"), recusa a oferta de Yashida. Mas não é tão simples. Yashida tem uma neta chamada Mariko (Tao Okamoto), que vai herdar a fortuna da família e, por isso, está sendo perseguida pela máfia japonesa (a Yakuza), além de parentes próximos. O cenário japonês é propício para uma série de cenas de ação com espadas de samurai, arco e flecha e artes marciais. Wolverine é, sem dúvida, o herói que mais mata hoje nos cinemas, apesar da violência do filme ser praticamente sem sangue. Mas ele não é mais o mesmo; ao ser atingido por tiros ou golpes de espada, ele percebe que não está mais se curando com a mesma velocidade de sempre, o que teria acontecido?
Interessante que, sendo a cultura japonesa tão ligada à morte (com os suicídios rituais), além de ter passado por tantas tragédias (como as bombas atômicas, tsunamis, terremotos, etc) que o Japão tenha sido escolhido como cenário para a aventura em que Wolverine mais se aproxima da morte. Os cenários remetem automaticamente aos filmes de samurai, aos mangás, animês violentos e a um "exotismo" oriental que, apesar dos clichês, acrescenta um "clima" à jornada de Wolverine. O filme é desnecessariamente longo (126 minutos), mas não chega a ser tão barulhento e exagerado como "Homem de Aço", "Os Vingadores" e outros exemplos do gênero. O final deixa muito a desejar. Os fãs de "X-Men", porém, vão ficar contentes com uma cena extra que é exibida durante os créditos.
Câmera Escura
Um flashback impressionante nos leva à Nagazaki no lançamento da bomba atômica em agosto de 1945. Logan estava preso em um campo de prisioneiros e salva a vida de um soldado japonês durante a explosão. Décadas mais tarde, este soldado se tornou um empresário milionário chamado Yashida (Haruhiko Yamanouchi) que está à beira da morte. Logan, apesar de sonhar todas as noites com a Morte (que aparece na forma de Famke Janssen, a Jean Grey dos filmes dos "X-Men"), recusa a oferta de Yashida. Mas não é tão simples. Yashida tem uma neta chamada Mariko (Tao Okamoto), que vai herdar a fortuna da família e, por isso, está sendo perseguida pela máfia japonesa (a Yakuza), além de parentes próximos. O cenário japonês é propício para uma série de cenas de ação com espadas de samurai, arco e flecha e artes marciais. Wolverine é, sem dúvida, o herói que mais mata hoje nos cinemas, apesar da violência do filme ser praticamente sem sangue. Mas ele não é mais o mesmo; ao ser atingido por tiros ou golpes de espada, ele percebe que não está mais se curando com a mesma velocidade de sempre, o que teria acontecido?
Interessante que, sendo a cultura japonesa tão ligada à morte (com os suicídios rituais), além de ter passado por tantas tragédias (como as bombas atômicas, tsunamis, terremotos, etc) que o Japão tenha sido escolhido como cenário para a aventura em que Wolverine mais se aproxima da morte. Os cenários remetem automaticamente aos filmes de samurai, aos mangás, animês violentos e a um "exotismo" oriental que, apesar dos clichês, acrescenta um "clima" à jornada de Wolverine. O filme é desnecessariamente longo (126 minutos), mas não chega a ser tão barulhento e exagerado como "Homem de Aço", "Os Vingadores" e outros exemplos do gênero. O final deixa muito a desejar. Os fãs de "X-Men", porém, vão ficar contentes com uma cena extra que é exibida durante os créditos.
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