"Linha de ação" não é um filme fácil de julgar. Certamente não é nenhuma obra-prima e está longe de ser original, mas o elenco é sólido e cheio de estrelas como Russell Crowe ("Intrigas de Estado"), Mark Wahlberg ("O Vencedor") e Catherine Zeta-Jones. O roteiro, para um filme com um título brasileiro genérico como este (na linha de "Conduta de risco", o que isso significa?) é bem mais complicado do que precisaria ser, pecando por excesso. Wahlberg é Billy Taggart, um "tira" de Nova York que mata um suposto estuprador a sangue frio e é levado a julgamento. Uma manobra política o livra da condenação, mas ele fica devendo um favor ao prefeito Nick Hostetler (um Russell Crowe bem exagerado), que a cobra sete anos depois: em plena campanha política, Hostetler contrata Taggart para seguir a primeira dama, que supostamente está tendo um caso.
A tocaia à mulher do prefeito, interpretada por Catherina Zeta-Jones, é feita com todas aquelas cenas que você já viu em dezenas de outros filmes, como um carro seguindo outro pelo trânsito de Nova York, o detetive tirando fotos da "vítima" de longe, etc, mas estas cenas, apesar de previsíveis, são suficientemente bem feitas para manter a atenção. O roteiro até dá ao personagem de Wahlberg uma fiel assistente, como naqueles filmes clássicos de detetives, interpretada pela israelense Alona Tal. Os dois descobrem que a primeira dama, de fato, está vendo outro homem, que é ninguém menos que o coordenador da campanha do adversário de Crowe à prefeitura de Nova York.
O filme é dirigido por Allen Hughes (que fez o interessante "O Livro de Eli" em 2010), e consegue manter a trama interessante até a metade do filme. É no roteiro de Brian Tucker que "Linha de ação" derrapa, principalmente do meio para o final. O que poderia ser um bom thriller policial tenta se tornar um filme político, com subtramas confusas sobre exploração no mercado imobiliário, um assassinato mal explicado e há até a sugestão de temas como inclusão sexual. Sem falar em outra subtrama desnecessária que envolve a namorada de Wahlberg, uma atriz iniciante chamada Natalie (a caliente Natalie Martinez) que está lançando seu primeiro filme independente, o que provoca uma cena de ciúmes no personagem de Wahlberg.
O filme é dirigido por Allen Hughes (que fez o interessante "O Livro de Eli" em 2010), e consegue manter a trama interessante até a metade do filme. É no roteiro de Brian Tucker que "Linha de ação" derrapa, principalmente do meio para o final. O que poderia ser um bom thriller policial tenta se tornar um filme político, com subtramas confusas sobre exploração no mercado imobiliário, um assassinato mal explicado e há até a sugestão de temas como inclusão sexual. Sem falar em outra subtrama desnecessária que envolve a namorada de Wahlberg, uma atriz iniciante chamada Natalie (a caliente Natalie Martinez) que está lançando seu primeiro filme independente, o que provoca uma cena de ciúmes no personagem de Wahlberg.
Apesar de tudo isto e dos vários furos no roteiro, "Linha de Ação" até certo ponto funciona, sendo melhor indicado para uma sessão em casa, no DVD.
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