O primeiro dia da competição oficial do 4º Festival de Cinema de Palínia se iniciou com a apresentação do curta-metragem "O Cão", de Emiliano Cunha e Abel Roland. O filme é o projeto de conclusão de curso da PUC Rio Grande do Sul, e tem as "marcas" desse tipo de projeto, como a necessidade de se passar uma "mensagem" de forma cifrada; um do dirtores, ao subir ao palco em Paulínia antes da exibição do curta, definiu o filme da seguinte maneira: "Uma história comum, que se faz refletir sobre a capacidade, ou incapacidade, de se comunicar e viver em sociedade"., repetindo literalmente a sinopse do guia oficial do Festival. Em bom português, o filme trata de várias situações causadas pelo latir incessante de um cachorro. Em um quarto, um casal adolescente não consegue fazer amor porque o rapaz está incomodado com o latido; o cachorro também está atrapalhando um almoço em família e o ensaio de dois violonistas clássicos. Paralelo a estas situações, um grupo de garotos joga bola na rua. O curta é tecnicamente bem feito, gravado em digital com boa fotografia e irritante som, claro, do cachorro latindo. Filme interessante mas, repetindo, cheio de "mensagens semióticas" aprendidas no curso universitário.
Após a exibição do documentário "Uma Longa Viagem" (leia crítica aqui no Câmera Escura) e da desorganização causada pela insistência do Festival em fazer toda a platéia do Theatro Municipal de Paulínia sair da sala para (tentar) entrar novamente em seguida, foi exibido o segundo curta-metragem da noite, "Polaroid Circus", de Marcos Mello e Jacques Dequeker. Se "O Cão" era resultado de um curso universitário, exibindo certos cacoetes do gênero, "Polaroid Circus" é ainda mais formulaico. Típico filme "portfolio" de produtora que quer entrar no mercado cinematográfico, o "curta" não passa de uma série de imagens de uma bela modelo (Maria Greguersen, vestindo uma sexy roupa de baixo) em uma cama em Paris. ("Sim, nós temos dinheiro", diz o filme ao espectador de Paulínia). A beldade então é vista desfilando pelas ruas da "Cidade Luz" tirando fotos com uma antiga máquina Polaroid, acompanhada pela trilha sonora de um músico cego. Assim, o curta-metragem, repito, mais parece o cartão de visitas ou filme teste de alguma câmera de cinema, em caro cenário pelas ruas de Paris.
Após a exibição do documentário "Uma Longa Viagem" (leia crítica aqui no Câmera Escura) e da desorganização causada pela insistência do Festival em fazer toda a platéia do Theatro Municipal de Paulínia sair da sala para (tentar) entrar novamente em seguida, foi exibido o segundo curta-metragem da noite, "Polaroid Circus", de Marcos Mello e Jacques Dequeker. Se "O Cão" era resultado de um curso universitário, exibindo certos cacoetes do gênero, "Polaroid Circus" é ainda mais formulaico. Típico filme "portfolio" de produtora que quer entrar no mercado cinematográfico, o "curta" não passa de uma série de imagens de uma bela modelo (Maria Greguersen, vestindo uma sexy roupa de baixo) em uma cama em Paris. ("Sim, nós temos dinheiro", diz o filme ao espectador de Paulínia). A beldade então é vista desfilando pelas ruas da "Cidade Luz" tirando fotos com uma antiga máquina Polaroid, acompanhada pela trilha sonora de um músico cego. Assim, o curta-metragem, repito, mais parece o cartão de visitas ou filme teste de alguma câmera de cinema, em caro cenário pelas ruas de Paris.
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