A julgar pelos filmes vistos hoje no Festival Varilux de Cinema Francês ("Um gato em Paris", "Uma Doce Mentira" e "Potiche: Esposa Troféu", além deste), o relacionamento entre mães e filhas anda mal na França. Isabelle Huppert é Babou, uma mulher que vive de forma "livre", mas é tão irresponsável que está sempre desempregada, sem dinheiro e, ultimamente, sem o respeito da filha Esmeralda (Lolita Chammah). O relacionamento entre as duas está tão ruim que Esmeralda diz à mãe que não quer que ela vá ao seu casamento, pois não quer passar vergonha.
Querendo mudar sua imagen diante da filha, Babou aceita um trabalho como vendedora de imóveis na cidade de Oostende, na Bélgica. Sempre exagerando na maquiagem e nas roupas e desbocada, Babou não é muito querida pelos outros vendedores com quem divide um apartamento mas, surpreendentemente, ela consegue atrair mais clientes que os outros; aos poucos, ganha a confiança de Lydie (Aure Atika, de "Mademoiselle Chambom"), sua encarregada. Também arruma rapidamente um amante (que se sente como um objeto sexual) e, por identificação, começa a ajudar um casal de moradores de rua.
Escrito e dirigido por Marc Fitoussi, o filme depende completamente da interpretação magistral de Isabelle Huppert. Interpretada de forma errada, Babou poderia facilmente cair em uma caricatura de mulher engraçada e decadente; Huppert faz da personagem (que, sim, é exagerada) uma mulher viva e cheia de defeitos, mas que fica realmente sentida por ter decepcionado a única filha. No fundo, ela não tem mau coração e tenta ajudar as companheiras de trabalho, mesmo sendo suas competidoras. O título vem da vontade de Babou, que já viajou por vários países da Europa, de um dia vir para o Brasil, mais especificamente (e tipicamente) para o Rio de Janeiro. A trilha sonora, aliás, é toda composta por samba e bossa-nova. "Copacabana" é um filme engraçado e vibrante, que deve ser visto pela interpretação de Huppert (que demonstra sua versatilidade quando comparada, por exemplo, com sua personagem fria e dura de "Minha Terra: África"). Visto como cortesia no Topázio Cinemas, em Campinas.
Querendo mudar sua imagen diante da filha, Babou aceita um trabalho como vendedora de imóveis na cidade de Oostende, na Bélgica. Sempre exagerando na maquiagem e nas roupas e desbocada, Babou não é muito querida pelos outros vendedores com quem divide um apartamento mas, surpreendentemente, ela consegue atrair mais clientes que os outros; aos poucos, ganha a confiança de Lydie (Aure Atika, de "Mademoiselle Chambom"), sua encarregada. Também arruma rapidamente um amante (que se sente como um objeto sexual) e, por identificação, começa a ajudar um casal de moradores de rua.
Escrito e dirigido por Marc Fitoussi, o filme depende completamente da interpretação magistral de Isabelle Huppert. Interpretada de forma errada, Babou poderia facilmente cair em uma caricatura de mulher engraçada e decadente; Huppert faz da personagem (que, sim, é exagerada) uma mulher viva e cheia de defeitos, mas que fica realmente sentida por ter decepcionado a única filha. No fundo, ela não tem mau coração e tenta ajudar as companheiras de trabalho, mesmo sendo suas competidoras. O título vem da vontade de Babou, que já viajou por vários países da Europa, de um dia vir para o Brasil, mais especificamente (e tipicamente) para o Rio de Janeiro. A trilha sonora, aliás, é toda composta por samba e bossa-nova. "Copacabana" é um filme engraçado e vibrante, que deve ser visto pela interpretação de Huppert (que demonstra sua versatilidade quando comparada, por exemplo, com sua personagem fria e dura de "Minha Terra: África"). Visto como cortesia no Topázio Cinemas, em Campinas.
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