Começou ontem a terceira edição do Festival Paulínia de Cinema, que vai até o dia 22 de julho com a exibição de curtas metragens regionais e nacionais, documentários e filmes de longa metragem.
Ontem a festa era só para convidados e o festival prestou homenagem ao cineasta Hector Babenco, que estava presente com a esposa Bárbara Paz. A cerimônia de abertura foi apresentada pelos atores Lázaro Ramos e Fernanda Torres que, bem humorados, falaram sobre o evento, agradeceram aos presentes e homenagearam Babenco que, emocionado, subiu ao palco sob muitos aplausos.
Babenco, que é argentino mas vive no Brasil desde os 19 anos de idade, falou sobre as diferenças entre se fazer cinema hoje e no seu tempo. Ele disse que fazia cinema na “era paleolítica”, e que era muito mais difícil produzir imagens com o equipamento pesado de sua época. Como exemplo, disse que para o longo plano-sequência que inicia “O Beijo da Mulher Aranha”, o Diretor de Fotografia Rodolfo Sánchez teve que ensaiar por dois dias os movimentos da câmera.
Este filme recebeu quatro indicações ao Oscar de 1986, feito que só seria repetido por “Cidade de Deus”, de Fernando Meireles, em 2004. William Hurt levou o Oscar de Melhor Ator interpretando um homossexual que divide a cela com Raul Julia. “O Beijo da Mulher Aranha” foi exibido depois que Hector Babenco recebeu o prêmio “Menina de Ouro” do prefeito de Paulínia. Babenco declarou que fez o filme em inglês “para tentar pagar umas contas”, achando que receberia mais bilheteria. Ainda segundo ele, isso não aconteceu porque eles foram “roubados olimpicamente” pela distribuidora.
Ontem a festa era só para convidados e o festival prestou homenagem ao cineasta Hector Babenco, que estava presente com a esposa Bárbara Paz. A cerimônia de abertura foi apresentada pelos atores Lázaro Ramos e Fernanda Torres que, bem humorados, falaram sobre o evento, agradeceram aos presentes e homenagearam Babenco que, emocionado, subiu ao palco sob muitos aplausos.
Babenco, que é argentino mas vive no Brasil desde os 19 anos de idade, falou sobre as diferenças entre se fazer cinema hoje e no seu tempo. Ele disse que fazia cinema na “era paleolítica”, e que era muito mais difícil produzir imagens com o equipamento pesado de sua época. Como exemplo, disse que para o longo plano-sequência que inicia “O Beijo da Mulher Aranha”, o Diretor de Fotografia Rodolfo Sánchez teve que ensaiar por dois dias os movimentos da câmera.
Este filme recebeu quatro indicações ao Oscar de 1986, feito que só seria repetido por “Cidade de Deus”, de Fernando Meireles, em 2004. William Hurt levou o Oscar de Melhor Ator interpretando um homossexual que divide a cela com Raul Julia. “O Beijo da Mulher Aranha” foi exibido depois que Hector Babenco recebeu o prêmio “Menina de Ouro” do prefeito de Paulínia. Babenco declarou que fez o filme em inglês “para tentar pagar umas contas”, achando que receberia mais bilheteria. Ainda segundo ele, isso não aconteceu porque eles foram “roubados olimpicamente” pela distribuidora.
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