
"Toy Story 3" vem em 3D, como dita a nova "moda" hollywoodiana, para continuar a história do caubói de brinquedo Woody (Tom Hanks, no original), seu companheiro astronauta Buzz Lightyear, e os outros brinquedos de Andy, que agora cresceu, está com 17 anos e de partida para a universidade. Há anos ele não dá atenção a seus brinquedos, que estão largados em um baú em seu quarto, que ainda tem o mesmo papel de parede azul com estrelinhas. Como já havia sido dito em "Toy Story 2", a missão de vida de um brinquedo é dar alegria a seu dono, e os bonecos estão carentes da atenção de Andy. O que ele vai fazer com eles, agora que está de partida? Vai doá-los a uma creche? Vai jogá-los no lixo? Vai levá-los para a faculdade?
Após algumas confusões, os bonecos acabam indo parar mesmo em uma creche. A princípio eles acham que estão no paraíso. Afinal, lá está cheio de crianças para brincar com eles, e o melhor, quando elas crescerem, outras crianças tomarão seu lugar. O único que não está satisfeito é o caubói Woody, sempre fiel, que foge para encontrar Andy. A creche acaba se revelando uma prisão cruel liderada por um urso de pelúcia chamado Lotso, que é auxiliado pelo boneco Ken (vítima de várias piadas sobre gays), um bebê de brinquedo e o resto da gangue "do mal".
Os primeiros "Toy Story" foram concebidos e dirigidos por John Lasseter, o "cabeça" por trás da Pixar. Este tem apenas a história baseada em uma idéia de Lasseter, sendo dirigido por Lee Unkrich. As crianças sem dúvida vão adorar e o filme tem recebido boas críticas, mas não é a mesma coisa. Há menos atenção aos personagens e mais em criar cenas muito bem feitas pelos técnicos em computação gráfica, como uma sequência inicial simulando a imaginação de Andy e outra passada dentro de uma usina de lixo que lembra os bons tempos de Indiana Jones. Mas o roteiro é fraco, praticamente com a mesma premissa de "Toy Story 2", em que Woody era "sequestrado" por um colecionador e tentava voltar para o dono com a ajuda dos amigos. O urso Lotso é uma versão reciclada do boneco "Mineiro", do filme anterior, e repetem de novo a piada de Buzz Lightyear achar que é um astronauta de verdade.
Mas há um final bastante emotivo, em que vemos Andy, crescido, tendo que decidir o futuro de seus brinquedos. Como curiosidade, há uma menina que tem um boneco do personagem Totorô, criação do mestre japonês Hayao Miyazaki, grande influencia dos animadores da Pixar.
Nossa, dá pra acreditar? 15 anos! Tô ficando velha...
ResponderExcluirpois é... não tinha idéia que tinha passado tanto tempo desde o primeiro filmne.
ResponderExcluirMas eu ameeeei todos!
Eu assisti e gostei muito, ainda que pessoalmente prefira Toy Story 2. Acho o terceiro filme bem produzido, mais adulto, com uma bela mensagem...mas um pouco manipulativo por conta da nostalgia desses personagens (por esses 15 anos).
ResponderExcluirIncrível como vc tirou a inocência do meu completo encantamento com o filme. Não havia me lembrado dessas semelhanças de roteiro com os filmes anteriores. Concordo sobre a cena da usina de lixo, realmente... Boa resenha. :)
ResponderExcluirAh...Parabéns pelo blog!
Obrigado pelos parabéns, Priscila, pena que tirei sua inocência com o filme, hehe. Preciso rever, mas sem dúvida foi o filme que menos impacto me causou entre os três Toy Story.
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