
O filme então faz um flashback treze anos no passado, quando Molière foi jogado na cadeia por causa de uma dívida. Ele é libertado e levado à casa de Monsieur Jourdain (Frabrice Luchini), um homem casado que nutre uma paixão por uma marquesa viúva. Ele quer que Molière lhe ensine a representar para que ele conquiste o coração dela. A esposa de Jourdain, Elmire (Laura Morante) é uma bela mulher, negligenciada pelo marido. Molière se interessa por ela mas, a mando de Jourdain, está disfarçado como um padre chamado Tartufo, que estaria na casa para ensinar a filha mais nova do casal. A partir dessa situação se constroem várias pequenas farsas envolvendo artifícios conhecidos do teatro, como o uso de identidades secretas, pessoas escondidas em baixo da mesa para escutar a conversa dos outros, declarações de amor feitas por pretendentes misteriosos, e assim por diante. Tudo, repito, usando personagens ou situações vindas de peças de Molière como "O Misantropo" e "Tartufo". O elenco é muito bom, com destaque para Fabrice Luchini, que compõe um homem obcecado e cego de paixão, que quer a todo custo aprender artes para conquistar alguém. A produção é bem feita, com destaque para a recriação de época, figurinos e trilha sonora. A vida real de Molière, provavelmente, daria um flme até melhor do que este, mas é uma boa opção nos cinemas.
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